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| Rua Theodoro Makiolka, 1060 - Santa Cândida, Curitiba - PR, 82640-010, Brasil |
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Localização
Descrição
Aqui você encontra a história da Nossa Casa, links úteis, prestação de contas, horários de ônibus, regimento interno, galeria de fotos, entre outras praticidades, tornando-se uma ferramenta útil a todos os condôminos.
Aqui você encontra a história da Nossa Casa, links úteis, prestação de contas, horários de ônibus, regimento interno, galeria de fotos, entre outras praticidades, tornando-se uma ferramenta útil a todos os condôminos.
Prezados condôminos, a título de curiosidade apenas, contaremos um pouco da história da nossa casa, esta que fica em frente ao condomínio, construída em madeira e alvenaria e que hoje serve para comemorarmos e festejarmos, mas que outrora teve alma e acolheu seres humanos.
“…Dias depois que casei com meu marido, o finado Constante Baude, em 1956, nos mudamos para a casa e residimos no local até 1994. Eu sempre cuidei da lavora e da criação, vendia leite para os vizinhos e o excedente da lavoura era posto à venda na bodega, que era cuidada pelo marido. A casa servia, além da moradia, também de pequena bodega de secos e molhados que tinha de tudo, desde agulha para costura, até ferramentas para a roça e arreios de animais. Alguns produtos eram trocados com os colonos que vinham de longe, e o querosene era vendido pela bomba, no próprio barril.
A casa foi construída ainda no século 19, pois soube que em 1.929 passou por uma reforma bem grande, quando ainda era de propriedade de João Naldony. Pelas histórias que contam, a casa sempre foi do comércio, e que antes do Sr. Naldony, ao lado esquerdo da casa havia um puxado que formava um amplo salão. Era uma emenda da casa que foi demolido na reforma e que servia de salão de baile. O pessoal vinha de todo lugar e de cavalo onde eram amarrados do lado esquerdo (hoje rua Lauro Viacombe). Dizem que o velho Makiolka dançou muitos bailes aí na casa, pois ele era vizinho e morava na rua em frente da casa. Dizem também que ele tomava umas pingas e volta e meia acabava com o baile. O salão, diziam, que era muito bonito e tinha duas espadas em madeira em cima da entrada.
Assim que compramos a casa, o Constante fez algumas reformas para melhor atender nossos fregueses. Foi retirado o assoalho das partes internas da casa, na cozinha os tijolos do chão foram substituídos por madeira, os lambrequins foram retirados da parte frontal da casa, pois vazia muita sombra e deixava a bodega muito escura, o pilar central da parte da frente também foi retirado para dar melhor acesso aos fregueses. Na época a casa não tinha banheiro, que foi construído depois junto da casa. O mictório era uma casinha que ficava nos fundos, no meio do pomar.
Em volta da varanda que beirava a casa, havia um pequeno muro muito baixo que servia de floreira. A casa era da cor bege e as portas e janelas de um verde escuro. No começo, na parte da frente da casa, tinha uma porta no meio de duas janelas, uma das janelas foi retirada e trocada por outra porta. No lado direito da casa, não foi mexido, menos a janela de cima, que hoje conta com uma divisão em dois vidros e antes era de quatro vidros. No lado esquerdo foi feito um alargamento de madeira que aproveitou a janela retira da parte frontal, e a janela mais alta do lado esquerdo era só de madeira. O interior também foi mudado a fim de atender a clientela e também para acomodar a familiada, que foi crescendo. Os quartos foram divididos e a cozinha também houve mudança. O fogão a lenha que era de tijolos foi mudado por um econômico e menor. O forro da casa era de tábua bruta e o sótom era utilizado apenas como depósito da venda.
Dizem que a casa já foi freqüentada por gente importante. Um certo imperador esteve aqui na Santa Cândida e acabou almoçando na casa. Dizem que comeu broa de centeio com banha e sal. Depois sesteou um pouco com a mulher. Depois que descasaram se lavara e até a casinha dizem que usaram. Mais tarde vendemos a propriedade porque tava muito caro o IPTU.”