Patronato Nossa Senhora Das Merces
Escola Pública de Educação Infantil
Em formação
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| +55 88 3631-2211 |
| Av. Duque de Caxias, 1181 - Centro, Itapipoca - CE, 62500-000, Brasil |
| 3.2 |
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Localização
Descrição
Desde 1950, proporciona à comunidade de Itapipoca e cidades vizinhas uma educação alicerçada nos valores cristãos, por meio da construção de conteúdos essenciais para o exercício de uma cidadania ética, consciente e crítica. Atende alunos da Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio, como também os Cursos de Auxiliar e Técnico em Enfermagem.
Como já vem se tornando uma tradição em nossa cidade a feira cultural do Patronato aconteceu na Praça Perilo Teixeira, com a finalidade de levar a cultura acadêmica ao conhecimento da população. A feira desse ano aconteceu no dia 05 novembro de 2010. Contou com uma participação expressiva de professores, pais, alunos e funcionários de nossa escola, bem como a comunidade itapipoquense, nossos stands foram visitados e os trabalhos de nossos alunos avaliados como excelentes por todos que prestigiaram aquele evento.
A natureza do semiárido preserva condições peculiares a determinadas características. A escassez de chuva e o clima quente e seco dificultam a sobrevivência do homem no campo, lembrando que a seca não é um fenômeno apenas no Semiárido; ela assola o homem em outros meios deixando marcas registradas às
Sertão sempre desejou encontrar a melhor maneira de viver junto a sua terra e sua gente, porém precisaria encontrar subsídios necessários ao desenvolvimento de técnicas adequadas ao clima de sua região. O semiárido brasileiro ocupa uma área de aproximadamente 800.000 km
Degradação ambiental, criando a necessidade urgente de cuidarmos das riquezas ainda existentes no seu meio natural, estimulando o homem do campo a permanecer no seu lugar, junto à sua família com um desenvolvimento sustentável.
No dia 28 de abril de 2004, data em que se comemora o dia nacional da caatinga, foi assinado o decreto que instituiu o Comitê Estadual da Reserva da Biosfera da Caatinga, sendo o Ceará o pioneiro na criação do comitê; que tem por objetivo assegurar e coordenar as ações de conservação e desenvolvimento sustentável da caatinga.
No ecossistema da caatinga existem muitas plantas e animais, que sequer foram estudadas para possível melhoramento científico regional. Para melhor preservarmos, temos que conhecer de perto a realidade.
No período de grandes secas como a de 1915 e 1958, o sertanejo sofreu muito, pois quase não existia uma política de combate a pobreza que pudesse melhorar a vida do povo do semiárido. Em épocas posteriores já houve a intervenção maior do Estado com frentes de serviço e cesta básica.
A indústria da seca foi algo presente na política brasileira, onde alguns favorecidos diziam fazer caridade ao povo nordestino trazendo frentes de serviço, que na maioria das vezes favorecia a construção de reservatórios hídricos nas propriedades particulares, nas quais quem realmente construía com sua força de trabalho não podia usufuir do benefício. Ainda existiam aqueles que manipulavam os recursos, fazendo desvio de dinheiro e alimentos doados.
“in loco”, pode-se constatar a presença de assistência técnica a algumas famílias e há pequenos agricultores e pecuaristas que recebem treinamentos direcionados ao manejo do solo e a criação de animais com subsídios, conhecimento científico necessário para desenvolver uma agropecuária intensiva, ou seja, com pouco espaço e ótima produtividade com qualidade de produção.
A exemplo de alternativa econômica para o sertanejo, na localidade de Lagoinha II, no distrito de Itapipoca especificamente na propriedade do senhor Luis de Sousa Neto, que é assistida pelo PRONAF(
Programa Nacional de Agricultura Familiar), há uma estrutura de assistência ao pronafiano desde o início do manejo para a produção até a ponta final da venda do produto, sem atravessadores, gerando benefícios ao produtor pela excelência no preço e lucratividade, e beneficiando o consumidor com produtos mais baratos e saudáveis, devido sua forma de manejo
Os reservatórios de água são legitimamente necessários para que todas as alternativas econômicas do semiárido sejam possíveis para manter seu funcionamento com ações permanentes. A construção de
Entidades governamentais e ONGs a preocupação com a construção de cisternas e poços artesianos, a fim de garantir a água como o bem mais precioso para a vida e sustento da sua produção, seja agrícola ou pecuária. Para maior eficácia das cisternas é necessário a construção de grandes reservatórios de água, que possibilite o
Cooperativas e associações faz lembrar a frase: a “união faz a força”. Vendo a realidade de vida do sertanejo, isso é fantástico e vital para uma produção independente e fortalecida diante do
O nordeste brasileiro está situado na região semiárida que tem como característica a baixa densidade pluviométrica com estação chuvosa de curta duração. A presença do sol ocasiona a rápida evaporação da água, armazenada em reservatórios construídos como alternativa para que o nordestino não sofra com sua escassez em tempos de seca. O maior problema do semiárido é quando há um espaço extenso de tempo de uma estação chuvosa para a outra. Os reservatórios reduzem consideravelmente a sua capacidade de abastecimento, ocasionando a falta d’água para a população e a realidade do sertão se torna difícil, pois não há como o agricultor trabalhar com a produção de gêneros alimentícios, haja vista que a terra estando muito seca não serve para a plantação. Desde as últimas décadas do século XX, as estações de seca tem acontecido com maior freqüência e esta realidade impulsiona o nordestino a pensar em alternativas de convivência com o semiárido, para que o calor de um sol abrasador e a escassez de chuvas não se torne um problema para a sobrevivência nesta região.
Assim sendo, a Escola Nossa Senhora das Mercês, em Itapipoca, Ceará, decidiu trabalhar com seus alunos a educação para a consciência crítica, estimulando-os a fazer um estudo interdisciplinar, transdisciplinar e multidisciplinar sobre a realidade da seca e as alternativas de convivência com o semi-árido, buscando relacionar os conteúdos de sala de aula com a realidade vivida pelo povo de sua região.
No momento em que se comemora o centenário da escritora cearense Raquel de Queiroz, a homenagem da Escola a esta renomada escritora, consiste em fazer a leitura da obra “ O Quinze”, como motivação para o estudo da problemática do semiárido, visando fomentar no aluno a sensibilidade com o problema da seca, tal como sensibilizou a referida escritora no início de sua carreira literária.
Tendo como ponto de partida a obra “O Quinze” que aborda a realidade da seca no Ceará, os alunos desenvolverão um trabalho multidisciplinar sob a orientação dos professores de Português, Literatura, História, Geografia, Matemática, Química e Física. Levarão ao conhecimento da sociedade de Itapipoca o resultado do estudo e da pesquisa, no qual fazem a interação da literatura brasileira com a realidade nordestina, apresentando através de uma vitrine literária a homenagem da Escola a Raquel de Queiroz. Na sequência desenvolverão uma apresentação científica sobre o fenômeno da seca, as políticas públicas de combate a seca e as alternativas de convivência com o semiárido.